Agora que eu sou mãe

Um espaço para compartilhar as aventuras de ser mãe

quarta-feira, 24 de março de 2010

Shantala

Eu estou muito feliz porque consegui voltara a fazer Shantala na Dorinha.
Eu tinha um ritual do sono que era assim: toda noite eu fazia Shantala nela e depois banho de balde. Depois que mamava ela dormia até o dia seguinte. Ela parou de dormir a noite toda e não me deixava fazer massagem nela. Cheguei até a inventar uma massagem diferente, mas ela reclamava.
Ontem foi diferente ela ficou no meu colo calminha, com um jeitinho de sono, uma delicia completa!
Bom, ela ainda não dormiu a noite todo, mas tudo bem pra mim a massagem é super importante, é um momento nosso, que tudo para para trocarmos carinho, ela olhou pra mim no meio, foi incrível!
Antes de começar eu falei pra ela:"filha deixa eu fazer masssagem em vc? O seu corpo ta cheio de novidades, deixa vai?!".
dorinha com 2 meses recebendo a sua masssagem diaria

terça-feira, 2 de março de 2010

sling no Brasil do século 19


Gente preciso postar isso...é demais!!! Estava xeretando um blog de uma mãe portuguesa e achei essa imagem lá...


Fotógrafo não identificado. Bahia, c. 1870. Acervo do Instituto Moreira Salles.

carnaval (com fotos)

dormindo no meio da bagunça do vai quem quer...linda!!!


borboleta no casulo no bloco vai quem quer

Fomos no bloca da vila Madalena, "nois trupica mais num cai", passeamos até umas dez da noite, impressionando os amigos que achavam que iamos para casa cedinho. quando viu o bumbo a dodó balançou as pernas no ritmo, eu até chorei de emoção pois estava alí apresentando o carnaval, para a minha pequena brasileirinha, me deu um sensação de que ela pertencia a esse país, deu um contorno socio-politico e ela, parece bobeira é claro que ela já estava inscrita socialmente, mas foi nesse momento que a minha sensibilidade captou isso, sentiu isso.







De coelinha (essa fantasia não deu certo...mas beleza, fica a idéia para a páscoa)

pensando na rotina

Acabei de deixar a Dora dormindo e ando pensando em como é gostoso ficar em casa com ela...é muuuito cansativo mas é uma delícia seguir essa vidinha de bebê. Penso que agora estamos estabelecendo uma rotina, por causa da introdução de alimentos... difícil, eu deveria dar o almoço as 11h, mas ela fica com sono umas 10h e fica bem manhosa até que consegue relaxar e dormir...ai dou o almoço quando ela acorda as 13h. E a fruta? que deveria ser as 16h? bom acabo dando uma 17h, meio na hora que deveria ser a janta, que eu ainda não introduzi. Eu nunca usei a palavra rotina, acho essa palavra muito chata, pra mim ela sempre quis dizer rigidez, chatisse, mesmice. sei que para os bebês se sentirem seguros é preciso uma constância, essa é a palavra. Não rotina. Rotina eu substitui por ritual. então no temos o ritual de dormir: massagem (que vale uma nova postagem), banho, peito e cama. É raro não funcionar. Agora a introdução de alimentos esta colocando um novo ritual...que eu ainda não criei direito, mas quando ela entra na cozinha ou a gente faz hummmm, ela começa a fazer o barulho de mastigação, esta começando a entender.
Mas não expliquei o porque de não a rotina. Rotina implica em horários rígidos, é claro que biologicamente os bebê tem ciclos, a vida é feita de ciclos a Dorinha sempre tirou dois cochilos durante o dia um por volta do horário do almoço e outro mais no fim da tarde. Isso é o ciclo dela, eu não impus nada (claro eu tive a sorte de ter um pequena que dorme o maior sono a noite). A unica coisa que eu sempre fiz foi deixar as janelas abertas para a claridade entrar. Dia e noite. Fora isso, a vida pode mudar, ela tem a mim, passeamo, não sempre no mesmo horário, brincamos o tempo, enfim criamos coisas que acontecem durante o dia mas é sempre diferente. Nada é engessado, tudo é flexível e depende muito da minha observação que tem que ficar atenta a Dora, ver como ela esta. Quem estipula a nossa rotina somos nós duas, eu e ela em diálogo com a vida que exige horário de trabalho e tudo mais...Acho que posso postar mais coisas sobre rotina, e sobre introdução de alimentos.