Agora que eu sou mãe

Um espaço para compartilhar as aventuras de ser mãe

terça-feira, 10 de julho de 2012

Laura Gutman no Brasil- EU VOU!

Pela primeira vez no Brasil, Laura Gutman estará em Florianópolis dia 01/09 e em São Paulo dia 02/09 para o seminário "O poder do discurso materno".


É autora de livros como "A Maternidade e o Encontro com a Própria Sombra", "Crianza, violencias invisibles y adicciones" e "La revolución de las madres", que exploram o universo da maternidade, os vínculos familiares e as dinâmicas violentas aos quais os seres humanos estão submetidos.

Desde 1996, formou mais de 300 educadores, médicos e profissionais em geral, objetivando construir uma nova visão acerca do problema da violência social e oferecer ferramentas concretas para assumir, com maios consciência, o trabalho que compete a cada um de nós na criação de um mundo menos violento e mais humano.

O seminário terá duração de 4 horas e é dirigido a mães, pais, professores, educadores, psicólogos, psicopedagogos, assistentes sociais, profissionais da saúde, profissionais das ciências humanas e todos aqueles que desejam contribuir para um mundo mais amável.

Mais informações em www.lauragutmannobrasil.blogspot.com.





segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A segundinha...

Bom, vamos lá: esse é o primeiro post que eu falo desa minha segunda gestação. A gestação tem um pouco disso para mim, vontade de dialogar comigo mesma. O que significa estar grávida pela segunda vez? um repeteco, uma nova aventura. Um susto. acho que sempre será assim: "nossa to grávida!". O susto inicial. lembro da carinha do Dri vemelha, um sorriso maroto e completamente desconcertado. depois pensamentos práticos...Acho que a segunda gravidez é mais prática em todos os sentidos, querer reorganizar a vida e um certo conhecido. engano, sempre é o desconhecido que nos deparamos. Quem é esse ser que cresce em mim e de mim? que será essa nova eu. Sim nascemos com os nosso filhos, ou melhor renascemos. Mas essa gravidez me parece sem tantos extases, não sei explicar. Não tem aquele deslumbramento. Penso que é preciso abrir espaço para esse bb. Dá uma certa preguiça de parar de trabalhar de novo, passar por todo aquele mergulho, de novo...Eu amei o pós parto da Dora, mas sei que é uma entrega gigantesca, será que terei espaço interno para isso?. acredito que sim, ele começa a apareçer, tem um bb que se mexe no meu corpo e dialoga comigo. Sei que a Maria (será uma menina) esta em mim e mereçe a melhor mãe que eu posso ser. estou lo9nge de querer ser perfeita, quero ser suficiente, ser eu simplesmente em diálogo. A Dora me ensinou a ser mãe, o que me ensinará Maria? A amar para além do limites? Sou filha única (quer dizer, cresci assim até os 16, ai nasceu o meu presente Sophia minha irmã desejada por todo uma vida até então). Ter irmã é compartilhar. Mas eu não tenho muito essa referência, isso é desconhecido para mim, o que é ter uma irmã duranta a infância?

Quando a Dora nasceu lembro de ter pensando: "não posso ter outro filho, impossível amar mais. Mas sei que é, Maria me ensina isso. Amor de mãe é construído. Explico, antes achava que quando tínhamos um filho o amor vinha como que arrebatador, mas não é assim, como duas pessoas que acabam de se conhecer o amor é construído. Lembro de ver a Dora tão pequena nos meus braço e pensar, posso deixar ela. Claro que não podia, mas esse sentimento é âmbiguo porque eu descobri surpresa que apesar desse amor ser incondicional ele é construído dia a dia na relação, na abertura de cada um. Amo Dora loucamente e aprendo a amar Maria a cada mexidinha na minha barriga, quero parir Maria que ela me ensine a ser mãe dela, que ela venha para a nossa família e amplie o amor. Quero que ela seja irmã de Dora, filha do Adriano um dos melhores pais que já vi. Dedicado, afetivo, companheiro e principalmente, apaixonado.

Maria, cresça em mim!